O Tigre-da-Tasmânia, ou tilacino, foi uma espécie de predador marsupial extinto há mais de 80 anos. A descoberta possibilita a extração de material genético essencial, como o RNA, mais frágil que o DNA, mas ainda preservado graças à conservação em etanol. Esse avanço trouxe novos dados sobre as capacidades sensoriais do animal, como olfato, paladar e visão, dando um passo à frente nos estudos sobre desextinção.
A empresa de biotecnologia Colossal, em parceria com o professor Andrew Pask, está à frente desse esforço. Com o apoio de recursos financeiros e tecnológicos, a equipe conseguiu construir o primeiro genoma anotado de uma espécie extinta, garantindo que qualquer animal ressuscitado seja um verdadeiro tilacino e não um híbrido.
A descoberta trouxe otimismo à equipe, pois representa um avanço significativo no projeto de ressuscitar o Tigre-da-Tasmânia, aproximando os cientistas do que antes parecia impossível. Agora, com os dados genéticos em mãos, há uma esperança renovada de que essa espécie icônica possa um dia voltar a habitar os ecossistemas australianos. A jornada continua, enquanto laboratórios na Austrália e nos Estados Unidos trabalham incansavelmente para tornar essa ressurreição uma realidade científica.